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268 - A FONTE DE GABRIELOS
268 - A FONTE DE GABRIELOS

 

* Obs ...

Esta fonte antigamente, tinha uma roda que se

 

girava, para a água sair por um cano.

 

Hoje está um pouco diferente como se vê na foto.

 

 

           **********************           

 

FONTE DE GABRIELOS

 

      ***********************

   

 

   ◊◊◊   

         

 

Há uma fonte


Na Granja do Ulmeiro


Na rua de Gabrielos


Encostadinha ao Outeiro



Ó fonte...


Quem por ti passar


De graça dás de beber


A quem de sede morrer


Aos domingos os namorados


Felizes e encantados


Nos seus muros se iam sentar


Punham a roda a girar


Para a sede saciar


Ó fonte dos desejos


Ó fonte dos namorados


Entre abraços e beijos


Felizes entrelaçados


Ó mocidade que passa


Mocidade sem fim


Que estás sempre a florir


Como se fosse um jardim


As mulheres de Gabrielos

 

Dava prazer ver

 

os cântaros a encher


Se punham de conversa


Sem terem pressa


O marido a chegar


E o jantar por acabar


Ó fonte tu és tão querida


Deste Povo sem igual


Com teu telheiro tão linda


Não havia em redor outra igual

 

 Ó fonte de Gabrielos


Encostada ao Outeiro


Eras a fonte mais bonita


Que tinha a Granja do Ulmeiro


Hoje já não tens tanta beleza


Como tiveste outrora


É com certa tristeza


Que olho para ti agora


Mas a tua água fresquinha


De ti continua a jorrar!...


Estás sempre disposta


A sede a todos matar.

  

 

 

◊◊◊ 

 

 

 

 

 

Maria Alda C. Ferreira

 

 

 

 

 

 

 

 

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