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* Obs ...
Esta fonte antigamente, tinha uma roda que se
girava, para a água sair por um cano.
Hoje está um pouco diferente como se vê na foto.
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FONTE DE GABRIELOS
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Há uma fonte
Na Granja do Ulmeiro
Na rua de Gabrielos
Encostadinha ao Outeiro
Ó fonte...
Quem por ti passar
De graça dás de beber
A quem de sede morrer
Aos domingos os namorados
Felizes e encantados
Nos seus muros se iam sentar
Punham a roda a girar
Para a sede saciar
Ó fonte dos desejos
Ó fonte dos namorados
Entre abraços e beijos
Felizes entrelaçados
Ó mocidade que passa
Mocidade sem fim
Que estás sempre a florir
Como se fosse um jardim
As mulheres de Gabrielos
Dava prazer ver
os cântaros a encher
Se punham de conversa
Sem terem pressa
O marido a chegar
E o jantar por acabar
Ó fonte tu és tão querida
Deste Povo sem igual
Com teu telheiro tão linda
Não havia em redor outra igual
Ó fonte de Gabrielos
Encostada ao Outeiro
Eras a fonte mais bonita
Que tinha a Granja do Ulmeiro
Hoje já não tens tanta beleza
Como tiveste outrora
É com certa tristeza
Que olho para ti agora
Mas a tua água fresquinha
De ti continua a jorrar!...
Estás sempre disposta
A sede a todos matar.
◊◊◊
Maria Alda C. Ferreira
Alda Ferreira
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