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O COELHINHO

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   Era uma vez um coelhinho que vivia

sozinho na sua toca, mas vivia feliz

ninguém o incomodava

e tinha de tudo para comer.

   Havia ali perto um pomar, onde ele

comia os seus frutos, mais à frente

encontrava uma horta, onde tinha

alfaces, cenouras, couves enfim tudo o

que ele gostava, não precisava de se

cansar procurando alimento, pois tinha

tudo o que necessitava ali tão pertinho.

   Era muito engraçado, era peludo com

suas orelhinhas e patinhas rabo curtinho

e nariz redondinho, cada vez que comia o

seu narizinho mexia de um lado para

outro e assim vivia feliz e contente.

   Mas um certo dia, ouviu uns barulhos

esquisitos, ficou muito assustado

enfiando-se a correr para a

toca, esteve uns dias sem sair, mas a

fome apertou e teve

de ir procurar alimentos.

    Pelo caminho encontrou uma

coelhinha, logo gostou dela, ficando

enamorado a levou para a sua toca e lá

ficaram a viver os dois, se antes

era feliz agora tinha redobrado a sua

felicidade, já tinha com quem falar,

repartir a sua comida e fazia

de boa vontade.

   Mas não há felicidade completa,

porque daí a uns dias voltaram a ouvir

esses barulhos que para o

coelhito eram esquisitos, era a segunda

vez que os ouvia, mas a sua companheira

 coelhinha o alertou do perigo que

corriam, porque ela já se tinha visto em

apuros, valeu-lhe a agilidade em tanto

correr e se esconder por detrás

de uns arbustos, assim se

livrou dos tiros de um caçador.

Então a coelhinha disse para o coelho,

o melhor que temos a fazer é ficarmos

alerta e nesses dias que por aqui

andarem caçadores, não

saímos da toca, trazemos para cá

bastante comida e só vamos sair, quando

não se ouvir nenhum estrondo.

  E assim fizeram, com a sua esperteza

viveram muitos anos e tiveram muitos

filhotes, os pais se preocupavam em os

instruir, para se não deixarem

apanhar, essa enorme família de

coelhinhos, durante a sua vida foram

muito felizes. 

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Maria Alda C. Ferreira