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HISTÓRIA VERDADEIRA
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Há histórias inventadas
Esta porém é verdadeira
Para vós eu vou contá-la
Sugerindo a melhor maneira!
Há muitos anos atrás
Ainda eu era criança
Existiu certa personagem
Que ainda hoje está
Na minha lembrança!
Era um homem
De pequena estatura
Mas muito engraçado
Andava sempre
Lavrando a terra
Com os seus bois
A charrua e o arado!
Toda a gente da aldeia
Gostavam de o convidar
Para lhes lavrar as terras
Coitado do Corisco
Tão pouco ia ganhar!
Nesse tempo
Não existiam máquinas
E com o gado
As terras se lavravam
Alisavam bem a terra
E depois se semeavam!
Corisco não era o seu nome
Foi alcunha que lhe foram dar
Andava sempre contente
E, não se ia chatear!
O Corisco era alegre
Com ele se divertiam
Todos se iam rir
Bebia as suas pinguinhas
E andava sempre a cair!
Lá andava atrás dos bois
Para eles sempre a falar
Os bois lhe obedeciam
E a terra lá iam lavrar!
Um certo dia…
Andando com os bois a lavrar
Bebeu e ficou atordoado
Caiu na terra atrás dos bois
E se deixou ficar deitado!
Dormitou um pouco
Depois ao acordar
Os bois muito quietinhos
Esperavam a voz do dono
Pra voltarem a trabalhar!
Estavam tão bem ensinados
Se não ouvissem a sua voz
Ficavam sempre parados!
Diz o Corisco…
Vamos a andar
Andem lá prá frente
Lavrar a terra
A esta boa gente!
Então todos se riam
Por esta cena ver
E como os bois
Lhe iam obedecer!
Então na minha aldeia
As pessoas gostavam disto
E diziam umas prás outras
Cais na leiva
Como Corisco!
Esta moda pegou mesmo
Então lá se iam rir
E por causa do Corisco
Todos se iam divertir.
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Maria Alda C. Ferreira
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Alda Ferreira
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