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A VAIDADE

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Passas por mim todo emproado

Finges não me conhecer

Pobre de ti coitado

Tanta vaidade não devias ter

Julgas-te mais do que os outros

Lá porque és formado

Mas no fundo realmente

Não deixas de ser mal educado!

Pareces ter o rei na barriga

Pensas que não precisas de ninguém

Mas virado do avesso

Não se encontra vintém

Deixa de ser vaidoso

Pensas que és grande senhor

Com toda essa vaidade

Até perdes o teu valor

Nu foste nascer!

Assim como toda a gente

Acabas também por morrer

Dos demais não és diferente

Põe a vaidade de lado

Não fica bem a ninguém

Vive com simplicidade

Simplicidade te fica bem!

Se a todos fores falar

Desejando um bom dia

Para ti irão olhar

Com outra simpatia!

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Maria  Alda  C. Ferreira