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POMBINHA  DA  PAZ 

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Pombinha da paz

Traz a paz a cada coração

Que se instale a paz

Neste mundo de aflição

Onde as guerras não cessam

Por homens cheios de ódio e rancor

Que pelo seu semelhante

Não têm um pingo de amor!

Tal é a ganância pelo poder

Que nem sequer se lembram

Que também eles vão morrer

Serão pó serão lixo

É assim que vão findar

Porque de nada de bom fizeram

Para de novo Deus vida lhes dar!

E Deus que fez a todos

À Sua Imagem e Semelhança

E o homem se afasta de Deus

Quando Deus é a nossa única esperança

Triste de ti ó homem

Que confias nas coisas do mundo

Em vez de confiar em Deus

Nesse Deus Poderoso com amor profundo!

Vives na Terra porque Deus assim o quis

Olha bem para ti homem ingrato

E vê que és o Ser mais infeliz

Vives na Terra na tua grandeza

Mas a tua alma faminta

Está na maior da pobreza

Pobreza de sentimentos

Pobreza de amor

E a maior da pobreza

É a tua alma não ser do Senhor!

Pensas que tudo podes possuir

Mas depressa passas

Depressa vais ruir

Serás como palha seca

Que é queimada e levada pelo vento

E de ti nada mais resta

Se foi o teu pensamento!

Me indigno por causa dos malfeitores

Que habitam na Terra que Deus nos deu

Quando o desejo de Deus

Era que fossem homens santos

Para habitarem nos Céus!

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Maria Alda C. Ferreira