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A PULGA
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A pulga estava no cão
Do cão saltou para o gato
Do gato saltou para o homem
Coitadinha da pulga
Estava cheia de fome!
A pulga deu saltos e mais saltos
E sempre a saltitar
Meteu-se na minha meia
Então lá foi ficar!
A meia na minha perna
Estava tão quentinha
E ela de barriga cheia
Lá ficou paradinha
Quando me fui deitar
E sem me aperceber
Saltou da minha meia
Nos lençóis se foi meter!
Mal tinha adormecido
Logo fui acordar
Porque aquela pulga
Me estava a incomodar
E durante toda a noite
Não consegui adormecer
Eu bem a procurei
Mas ela se foi esconder!
Um bicho tão pequeno
E de tanta esperteza
Mas se eu a apanho
Lhe dou a sobremesa
Durante toda a noite
Não me deixou dormir
Quando me levantei
Ela me foi fugir!
Fiquei tão arreliado
Por não a puder apanhar
Aquela pulga tão pequena
Que tanto me foi picar!
Tirei os lençóis e toda a roupa
Que a cama tinha
Para ver se apanhava
A safada da pulguinha
Então eu a vi
Muito quietinha no colchão
Fui para a apanhar
Deu um salto para o chão!
Não mais a procurei
Esperta ela é
Passados uns momentos
Já estava no meu pé!
Baixei-me devagarinho
Para ver se a apanhava
E mais uma vez
Ela se me escapava
Ó que pulga atrevida
Vai-te embora daqui
E assim a saltitar
Eu nunca mais a vi!
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Maria Alda C. Ferreira
Alda Ferreira
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